O ENGENHEIRO

Depois da quase vitória no Euro 2004, eis que iremos assistir ao regresso da selecção principal portuguesa de futebol. É um momento histórico, ansiado por alguns, temido por outros, pois é a primeiro jogo sem nenhum dos jogadores da chamada "geração de ouro", nome rídiculo para uma geração que apenas chegou a uma meia-final no europeu de 2000. Não, não me estou a esquecer do "nosso" europeu. Nessa equipa apenas um jogador dessa geração era titular (Figo) num total de três jogadores no plantel, por isso este lugar já não pode ser atribuído por completo a essa geração de jogadores campeões de júniores.
A renovação tão esperada acabou por acontecer sem dramas. Diria até que com alívio de muita gente. Vamos esperar que a nova geração de jogadores que tomarão conta da selecção a partir de agora tenha muito mais sucesso. Infelizmente, depois dos Jogos Olímpicos as perspectivas futuras não podiam ser piores. Palpita-me que esta geração de jogadores, tão odiada por muita gente nestes últimos tempos, vai deixar muitas saudades.
A juntar a esta minha onda de pessimismo, está o grupo em que Portugal calhou no apuramento para o mundial. É o grupo ideal para portugal ficar pelo caminho, um grupo cheio de equipa de leste pouco cotadas, otipo de equipas com que Portugal gosta de perder pontos. Espero estar redondamente enganado.