quinta-feira, outubro 16, 2003

Enfim, ganhámos

Quatro anos depois, o Benfica volta a ganhar um jogo nas competições europeias. Este acontecimento "histórico" merecia ter uma celebração mais condigna. Estes anos fora da UEFA fizeram do Benfica uma equipa inexperiente, ingénua e algo receosa. A primeira parte do jogo foi uma espécie de repetição da primeira mão, com o Benfica a ter mais posse de bola mas essa superioridade não se traduziu em golos. Ainda entrou bem, criando opurtunidades por Sokota e Simão (este atirou uma bola ao poste), mas depressa o nervosismo tomou conta da equipa para o qual também contribuiam os assobios do público.
Na segunda parte, tanto o Benfica como os adeptos voltaram mais animados. Ajudados pelo apoio do público, o Glorioso partiu para cima dos belgas. Começou então um festival de remates de fora da área com Petit em particular destaque. Mas foi um ponta-de-lança, Fehér, a marcar o único golo da partida. Tiago faz uma assistência perfeita para o interior da área e o hungaro remata fortíssimo por cima do guarda-redes. Um golaço. Depois deste golo, voltou o estilo de jogo da primeira parte com Benfica a parecer recoso de sofrer um golo, algo que esteve sempre longe de acontecer.
Neste jogo reforço aquilo que disse no jogo da primeira mão. O Benfica não pode jogar com dois pontas-de-lança fixos na área e que mal sabem jogar com os pés. É verdade que Fehér e Sokota são (eram) os dois únicos avançados disponíveis, mas então e Roger? Será que não seria mais vantajoso jogar apenas com um avançado com Roger nas costas. Foi assim que o Benfica jogou o ano passado (Zahovic em vez de Roger) e com os melhores resultados.
Para finalizar queria lamentar a derrota do Leiria, que segundo consta foi eliminado devido a uma arbitragem vergonhosa.



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